A nova subvariante da COVID-19, NB.1.8.1, é uma cepa do coronavírus e já atingiu três continentes ao redor do planeta. Descendente da Ômicron, a variação está se espalhando rapidamente em países como Austrália, China e Hong Kong, além de regiões das Américas.
Ela foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma "variante sob monitoramento" devido ao seu crescimento global e características que a diferenciam de variantes.
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A NB.1.8.1 foi identificada pela primeira vez em amostras coletadas em janeiro de 2025 e é uma sublinhagem da variante Ômicron, descendente da linhagem recombinante XDV. Estudos laboratoriais indicam que essa variante possui uma afinidade de ligação mais forte com o receptor ACE2 humano, o que pode torná-la mais eficiente na infecção das células. Além disso, a resposta neutralizante de anticorpos contra a NB.1.8.1 foi aproximadamente 1,5 vezes menor em comparação com outra variante recente, a LP.8.1.1, sugerindo uma possível evasão parcial da imunidade adquirida por infecção prévia ou vacinação.
No entanto, apesar dessas características, até o momento, não há evidências de que a NB.1.8.1 cause um tipo de doenças mais graves do que outras variantes. Os sintomas relatados são semelhantes aos de outras subvariantes da Ômicron, podendo incluir dor de garganta, coriza, dor muscular, tosse e dor de cabeça.
Ainda não há relatos da nova variante do vírus causador da Covid-19 no Brasil. No entanto, é importante que as autoridades de saúde mantenham a vigilância genômica e que a população continue seguindo as medidas preventivas recomendadas, como a vacinação, o uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização frequente das mãos. Até o fim de maio, outra variante, a XEC, foi identificada em três estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. A XEC é derivada da variante Ômicron e tem se espalhado globalmente.